O presidente Jair Bolsonaro já discute com a cúpula do Congresso como viabilizar a ideia de privatizar a Petrobras. O governo admitiu que a operação “entrou no radar”, mas que é de difícil implementação. O plano em análise é elaborar um projeto de lei que permita à União começar a se desfazer das ações da companhia de forma a perder o controle.

O governo manteria, no entanto, a chamada “golden share”, que o permitiria vetar determinadas operações da petroleira e ainda apontar o presidente da empresa. Hoje, o governo federal tem o controle por meio de 50,5% das ações ordinárias, que são as ações com direito a voto.
Nesta segunda-feira (25), a Petrobras anunciou um ajuste de preços de gasolina A e diesel A para distribuidoras. A mudança passa a valer a partir desta terça (26). O preço de venda da gasolina A terá reajuste médio de R$ 0,21 por litro, que corresponde a uma alta de 7%. Nas bombas, essa mudança deve impactar em uma alta R$ 0,15 por litro, segundo a estatal. O cálculo considera a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos.
Desde o início do ano, a gasolina já sofreu um aumento de 73%, quando comparados o preço do litro em janeiro e em outubro. Mas, na conta dos importadores de combustível, a nova alta anunciada nesta segunda ainda não é suficiente para dar paridade ao valor do litro da gasolina e do diesel, que continua defasado. A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustível) diz que, no caso da gasolina, o litro deveria ser 37 centavos mais caro, e, em relação ao diesel, 47 centavos. Isso representaria um preço 11% e 13% maior, respectivamente. Via CNN Brasil
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