Da Folha Pernambuco
Os líderes de centro-esquerda que aderiram aos atos contra o presidente Jair Bolsonaro convocados pelo MBL planejam uma investida para atrair o PT e evitar fracasso de público de domingo (12) nas manifestações seguintes.
A leitura é que não há como manter a pauta do impeachment e atrair a população sem os petistas e movimentos da órbita do partido.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que há uma reunião prevista para esta quarta-feira (15) com aproximadamente 10 partidos e o principal tema é união contra o governo.
“A gente tem que ter capacidade de superar nossas diferenças e olhar em primeiro lugar o Brasil e deixar para o segundo o plano projetos políticos eleitorais”, afirma Lupi. De acordo com ele, para um primeiro ato a quantidade de pessoas não foi ruim, mas é preciso unir todos que estão contra Bolsonaro.
Roberto Freire, presidente do Cidadania, afirma que o partido participará das reuniões em busca de unidade, mas culpa o PT pela decisão, para ele equivocada, de não aderir aos atos.
Na visão de Freire, contudo, os petistas estarão nas próximas manifestações, previstas para outubro, “até por soberba” de mostrar que conseguem atrair mais gente.
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